PÁSCOA
A Páscoa é uma festa judaica instituída por Moisés atendendo as determinações do Senhor. Páscoa quer dizer: saída, passagem; e Moisés ordenou sua realização pela primeira vez a Israel e foi realizada no Egito na noite que antecedeu sua saída daquele país. O Senhor nosso Deus determinou os elementos que deveriam compor a Páscoa: Um cordeiro ou um cabrito sem mácula, de um ano, para ser sacrificado e assado no fogo o qual deveriam comer com pães asmos (sem fermento) e ervas amargas, nada levedado poderia existir na Páscoa, nada que tivesse fermento. Deveria o povo estar com os lombos cingidos, sapato nos pés e o cajado na mão e deveria comer apressadamente (Êxodo 12:
Hoje os não judeus comemoraram a Páscoa sem saber o significado e alem disso, muito diferente da que foi instituída por Deus, nela hoje há muitos chocolates em forma de ovo, o famoso coelhinho e bebidas.
Coelho no Antigo Testamento era considerado imundo e nunca foi e nem poderia fazer parte da Páscoa. Com esses ingredientes essa páscoa está longe da verdadeira, esses elementos (coelhos e chocolates) jamais fizeram parte da Páscoa que foi instituída por Deus para os filhos de Israel. A Páscoa não foi instituída para os outros povos, somente para Israel.
Os significados dos elementos da Páscoa: O sacrifício do cordeiro com derramamento do seu sangue eram sombras que apontavam para o sacrifício de Cristo que posteriormente se deu no Calvário, os pães asmos (sem fermento) significa pureza e as ervas amargas significam lembrança da servidão, escravidão e amargura. Após todo esse cerimonial deu-se a saída de Israel da escravidão para uma pátria própria. Isso é a verdadeira Páscoa.
O sangue nos batentes das portas, um sinal que ali morava um servo do Altíssimo Deus. Para o judeu a Páscoa é muito importante. E o cristão, deve comemorar a páscoa?
Não encontro na Bíblia nenhuma ordem expressa para o cristão celebrar a Páscoa. Também não encontro proibição para comemorá-la, sabendo porém, que a verdadeira Páscoa foi instituída para os judeus, como está na Bíblia e não como é comemorada hoje. A Bíblia diz em (I Coríntios 5: 7) para tirarmos o fermento velho (a velha natureza) que possa ainda existir em nossas vidas porque Cristo é a nossa Páscoa, pois Seu Sangue nos purifica de todo pecado. Examine o que está escrito: “Alimpai-vos, pois do fermento velho para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento, porque Cristo, nossa Páscoa foi sacrificado por nós”. Para o cristão, Cristo é o Cordeiro Pascal que nos liberta do pecado e nos garante salvação eterna através de Seu sacrifício no Calvário. Cristo, o Cordeiro sem mácula, de pureza incontestável provou o fel da amargura. (Mateus 27: 34) diz: “Deram-lhe a beber vinho misturado com fel, mas Ele, provando-o, não quis beber”. Na Páscoa estavam a salvo aqueles em cujas portas havia sinal de sangue. Para o cristão, havendo sinal de sangue na vida, comunhão com Cristo, (purificação) estará com certeza livre da condenação eterna.
Ele, Cristo, participando da sua última Páscoa, como homem judeu, aproveitou esse momento e instituiu a Santa Ceia e não recomendou para o cristão a celebração da Páscoa, mas disse que todas as vezes que participássemos da Santa Ceia estaríamos trazendo memória sua morte (I Corint. 11:23 a 28) “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice”. A Santa Ceia foi instituída para o cristão e não a Páscoa. Ela trás a memória a morte de Cristo e nossa libertação por Ele através do sacrifício no Calvário.
O cristão pode comer o tradicional “ovo de chocolate”? O comércio vende todo tipo de chocolate e não vejo nada de mais o cristão comprá-lo para comer se assim desejar. Não adquiri-lo achando que é parte da Páscoa. O formato do chocolate não importa o cuidado que temos de ter é não participar de “ovos de páscoa” adquiridos através de idolatria, sacrificados aos ídolos, a outros deuses, em quermesses, rifas etc. Cuidado com a contaminação. Deus é santo e aborrece a idolatria.
Pastor Muller